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Em uma das regiões mais desafiadoras da Amazônia brasileira, o o ao crédito rural é, muitas vezes, uma promessa distante. Mas no dia 28 de maio de 2025, a realidade foi diferente para agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais e lideranças comunitárias da comunidade Cacau, em Lábrea (AM). A Conexsus realizou mais uma edição do Fórum AtivaCred Amazônia – Edição Purus, conectando instituições, políticas públicas e territórios para transformar o o ao crédito em uma prática concreta e inclusiva.
Das 8h às 16h, o evento funcionou como um verdadeiro mutirão da sociobioeconomia: teve assessoria técnica, rodas de conversa, oficinas, emissão de documentos e encaminhamentos práticos com o Banco do Brasil, INCRA, ICMBio e outras instituições. Tudo pensado para facilitar o o das comunidades às linhas de crédito rural, especialmente o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
E os resultados falam por si. Foram emitidos 28 novos CAFs (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar), além de regularizações de F e orientações sobre o Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP). Para muitos dos participantes, esse foi o primeiro contato direto com o processo de formalização e com agentes que podem viabilizar o crédito rural de forma efetiva e adaptada ao território.
A proposta do Fórum é simples e poderosa: aproximar o crédito rural de quem produz com respeito à floresta. Mas fazer isso em territórios como o Médio Purus exige escuta, adaptação e presença no chão da comunidade. “Promover o o ao crédito rural em territórios como a Resex Médio Purus exige compreender a realidade das famílias extrativistas. Com o Fórum AtivaCred, criamos pontes para que políticas públicas como o Pronaf cheguem de forma efetiva e fortaleçam a sociobioeconomia”, afirma Luciana Marcolino, assessora de negócios comunitários da Conexsus.
Ao todo, o evento contou com o envolvimento de mais de 15 parceiros locais e nacionais, incluindo ATAMP, IDAM, SEBRAE, CRAS, Instituto Desenvolver, PPA e BID LAB, além de associações comunitárias da região que vêm protagonizando processos de transição para modelos econômicos mais justos e regenerativos.
A programação foi pensada para gerar impacto imediato e fortalecer capacidades locais. Foram realizadas oficinas temáticas sobre:
Além disso, houve espaço para escuta das mulheres sobre sua participação nas associações locais, em um esforço para tornar o o ao crédito também uma ferramenta de equidade de gênero.
A experiência em Lábrea mostra que o crédito rural pode — e deve — ser uma ferramenta de justiça econômica. Mas, para isso, precisa vir acompanhado de assessoria técnica, diálogo interinstitucional e uma escuta ativa das realidades locais. O Fórum AtivaCred entrega exatamente isso: soluções sob medida para fortalecer a base da bioeconomia amazônica com financiamento, organização produtiva e redes de apoio.
A Conexsus segue comprometida em expandir essa metodologia para mais territórios, garantindo que comunidades amazônicas não apenas tenham o ao crédito, mas também possam fazer dele um instrumento de autonomia, renda e cuidado com a floresta.
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